Inspirado,
Shamell faz 29 pontos e comanda mais uma vitória do Mogi que segue invicto no
torneio. A próxima parada é em Rio Claro, sábado (20, contra a equipe da casa.
Por Guilherme Borges
Cestinha da partida, Shamell voa para dois dos seus 29 pontos no jogo. (Foto: Antonio Penedo / Mogi-Helbor) |
Invicto!
É com esse status que o Mogi Basquete vai justificando o posto de melhor equipe
do Campeonato Paulista de Basquete 2016. Na noite desta quinta-feira (18), os
comandados de Guerrinha fizeram mais uma vítima na competição. Dessa vez, o
Paulistano, do técnico Gustavo de Conti, foi presa fácil e com grande atuação
de Shamell - cestinha do duelo com 29 pontos, os mogianos venceram por 93 a 88
e conquistaram a sétima vitória em sete jogos.
Com
o resultado, O Mogi permanece na liderança com 14 pontos e na próxima rodada
encara o Rio Claro, no sábado (20), ás 14h10, fora de casa. O Paulistano segue
em terceiro, com 12 pontos, cinco vitórias e duas derrotas. O próximo
compromisso do time da capital será no mesmo dia, ás 16h, contra o EC
Pinheiros, no clássico paulistano.
O jogo
A
partida no Hugo Ramos, começou truncada e com muitos erros para ambos os lados.
Tamanho era o equilíbrio, que ninguém se distanciava no marcador. Os mogianos
esboçaram abrir uma vantagem a partir dos cinco minutos de jogo pelas mãos do
ala Shamell, mas o Paulistano tratou de frear o ímpeto do time da casa e
continuar no páreo. Com este cenário de igualdade, o Mogi foi levou a parcial
por 23 a 22.
O
segundo período manteve a dinâmica da parcial anterior. A partida seguia
pegada, as duas equipes mantinham uma forte defesa, e o placar não passava de
um ponto de diferença. Aos poucos, o Mogi, foi aumentando a intensidade dentro
de quadra e com um jogo de transição muito rápido no ataque não demorou para
abrir oito pontos de vantagem. O Paulistano esbarrava na defesa do Mogi e pouco
pontuava. Cestinha do primeiro quarto com 12 pontos, Shamell, era um verdadeiro
“bate carteira” se destacando pelos roubos de bola. No ataque, Filipin e
Tyrone, estavam com as mãos calibradas. Melhor,
os mogianos foram para os vestiários com 9 pontos de frente, 48 a 39 (25 a 17).
As
dois times voltaram para o segundo tempo em um ritmo acelerado. O jogo era lá e
cá, bonito de se ver, mas o Mogi continuou confortável à frente do marcador.
Quem manteve a mesma pegada foi Shamell. De ponto em ponto, o norte-americano ia
se consolidando como o “cara” da partida. O jovem time do Paulistano jogava no
erro do adversário, a ideia até surtiu efeito em certos momentos, mas a
experiência dos mogianos prevalecia, e em boas tramas a diferença no placar só
aumentava. Assim, o Mogi foi para os 10 minutos finais vencendo por 72 a 62 (24
a 23).
No
último quarto, o Paulistano foi para o tudo ou nada. Pelo lado do Mogi, o
capitão Filipin estava com a mão fervendo, engatou uma sequência de seis pontos
da linha dos três com direito até a lance de bonificação. Mesmo assim, o time da capital se manteve com
chances, não deixando a vantagem mogiana ultrapassar os 10 pontos. Faltando três minutos para o fim, os mogianos
estavam nove pontos na frente (84 a 75), o técnico Guerrinha pediu tempo. No
volta, os visitantes não se amedrontaram e continuaram correndo atrás do
prejuízo. Restando seis segundos para o fim, conseguiram cortar a desvantagem
para apenas três pontos. No ataque do Mogi, o Paulistano fez a falta, e Shamell
converteu os dois lances livres dando mais uma vitória ao Mogi por 93 a 88.
Faltou um.......
Um
fato curioso antecedeu a partida entre Mogi e Paulistano nesta quinta-feira
(18). Programado para ás 20h, o duelo começou com 22 minutos de atraso por
conta de um problema com o trio de arbitragem. A caminho de Mogi, o carro de um
dos árbitro escalados para o jogo, quebrou, e o homem do apito não chegou a tempo
ao ginásio Hugo Ramos. Desta forma, coube ao presidente da federação Paulista, Enyo
Correia, quebrar o protocolo e autorizar o início do confronto apenas com dois
árbitros.