sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Põe na conta: Shamell brilha, Mogi vence o Paulistano, chega a sétima vitória e segue invicto no estadual

Inspirado, Shamell faz 29 pontos e comanda mais uma vitória do Mogi que segue invicto no torneio. A próxima parada é em Rio Claro, sábado (20, contra a equipe da casa.

Por Guilherme Borges

Cestinha da partida, Shamell voa para dois dos seus 29 pontos no jogo. (Foto: Antonio Penedo / Mogi-Helbor)
Invicto! É com esse status que o Mogi Basquete vai justificando o posto de melhor equipe do Campeonato Paulista de Basquete 2016. Na noite desta quinta-feira (18), os comandados de Guerrinha fizeram mais uma vítima na competição. Dessa vez, o Paulistano, do técnico Gustavo de Conti, foi presa fácil e com grande atuação de Shamell - cestinha do duelo com 29 pontos, os mogianos venceram por 93 a 88 e conquistaram a sétima vitória em sete jogos.

Com o resultado, O Mogi permanece na liderança com 14 pontos e na próxima rodada encara o Rio Claro, no sábado (20), ás 14h10, fora de casa. O Paulistano segue em terceiro, com 12 pontos, cinco vitórias e duas derrotas. O próximo compromisso do time da capital será no mesmo dia, ás 16h, contra o EC Pinheiros, no clássico paulistano.

O jogo

A partida no Hugo Ramos, começou truncada e com muitos erros para ambos os lados. Tamanho era o equilíbrio, que ninguém se distanciava no marcador. Os mogianos esboçaram abrir uma vantagem a partir dos cinco minutos de jogo pelas mãos do ala Shamell, mas o Paulistano tratou de frear o ímpeto do time da casa e continuar no páreo. Com este cenário de igualdade, o Mogi foi levou a parcial por 23 a 22.

O segundo período manteve a dinâmica da parcial anterior. A partida seguia pegada, as duas equipes mantinham uma forte defesa, e o placar não passava de um ponto de diferença. Aos poucos, o Mogi, foi aumentando a intensidade dentro de quadra e com um jogo de transição muito rápido no ataque não demorou para abrir oito pontos de vantagem. O Paulistano esbarrava na defesa do Mogi e pouco pontuava. Cestinha do primeiro quarto com 12 pontos, Shamell, era um verdadeiro “bate carteira” se destacando pelos roubos de bola. No ataque, Filipin e Tyrone, estavam com as mãos calibradas.  Melhor, os mogianos foram para os vestiários com 9 pontos de frente, 48 a 39 (25 a 17).

As dois times voltaram para o segundo tempo em um ritmo acelerado. O jogo era lá e cá, bonito de se ver, mas o Mogi continuou confortável à frente do marcador. Quem manteve a mesma pegada foi Shamell. De ponto em ponto, o norte-americano ia se consolidando como o “cara” da partida. O jovem time do Paulistano jogava no erro do adversário, a ideia até surtiu efeito em certos momentos, mas a experiência dos mogianos prevalecia, e em boas tramas a diferença no placar só aumentava. Assim, o Mogi foi para os 10 minutos finais vencendo por 72 a 62 (24 a 23).

No último quarto, o Paulistano foi para o tudo ou nada. Pelo lado do Mogi, o capitão Filipin estava com a mão fervendo, engatou uma sequência de seis pontos da linha dos três com direito até a lance de bonificação. Mesmo assim, o time da capital se manteve com chances, não deixando a vantagem mogiana ultrapassar os 10 pontos. Faltando três minutos para o fim, os mogianos estavam nove pontos na frente (84 a 75), o técnico Guerrinha pediu tempo. No volta, os visitantes não se amedrontaram e continuaram correndo atrás do prejuízo. Restando seis segundos para o fim, conseguiram cortar a desvantagem para apenas três pontos. No ataque do Mogi, o Paulistano fez a falta, e Shamell converteu os dois lances livres dando mais uma vitória ao Mogi por 93 a 88.

Faltou um.......

Um fato curioso antecedeu a partida entre Mogi e Paulistano nesta quinta-feira (18). Programado para ás 20h, o duelo começou com 22 minutos de atraso por conta de um problema com o trio de arbitragem. A caminho de Mogi, o carro de um dos árbitro escalados para o jogo, quebrou, e o homem do apito não chegou a tempo ao ginásio Hugo Ramos. Desta forma, coube ao presidente da federação Paulista, Enyo Correia, quebrar o protocolo e autorizar o início do confronto apenas com dois árbitros.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Nos detalhes, Brasil vence Lituânia na prévia da estreia das Olimpíadas

Contra o adversário da estreia no Rio, a vitória veio em um duelo bem disputado, decidido apenas no segundos finais e conquista o Super Desafio BRA.

Por Guilherme Borges

No seu maior desafio antes da estreia nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no próximo fim de semana, contra a Lituânia, a seleção brasileira masculina de basquete, venceu a prévia contra os europeus neste domingo (31), em duelo válido pelo Super Desafio BRA.


Jogando para um público de cerca de 5.000 pessoas que lotaram as arquibancadas do ginásio professor Hugo Ramos em Mogi das Cruzes, os comandados de Ruben Magano tiveram que suar para vencer os lituanos por 64 a 62. O ala Marquinhos foi o cestinha da partida com 16 pontos.

Antes de desembarcar na cidade maravilhosa, a seleção ainda faz mais um amistoso em Mogi, na próxima terça-feira (2), ás 20h, contra a China.

O jogo
O Brasil começou a partida voando.Com uma defesa forte e um jogo rápido de transição ataque-defesa, os brasileiros não davam chances aos lituanos, e não demorou para abrir vantagem no marcador (16 a 9). Os pivôs Rafael Hettsheimer e Nenê eram soberanos nos rebotes, assim como o armador Marcelinho Huertas, o maestro da equipe dentro de quadra. Sufocado, o técnico Jonas Kazslaukas até pediu tempo, mas não o suficiente para diminuir o ímpeto da equipe da casa, que venceu a parcial por 24 a 19.

No segundo quarto, Magnano optou por voltar com um quinteto formado por atletas vindos do. As mudanças diminuíram o ritmo do Brasil, a defesa afrouxou e a Lituânia cresceu no jogo. Recém chegado ao grupo, o pivô Cristiano Felício, teve seus primeiros minutos de quadra nesta preparação. O jogo era parelho, a bola insistia em não cair, até que o ala Marquinhos, esquentou a mão e fez chover cestas de três. Do outro lado, o armador Kalnietis, era o diferencial, e a três segundos do fim, colocou a Lituânia na frente (38 a 36).


A Lituânia voltou para o segundo tempo melhor, com uma forte defesa, forçava o erro do Brasil. No garrafão, Nenê e Valanciunas travavam um duelo particular. Melhor para o pivô lituano, que de cravada em cravada, mantinha sua seleção em vantagem. Os erros voltaram a aparecer, o jogo ficou feio, e diferente dos outros dois amistosos, o Brasil não repetiu o mesmo desempenho no ataque. Em contrapartida, a defesa brasileira voltou a funcionar e manteve o jogo parelho. Mesmo assim, a Lituânia levou a melhor 50 a 47 (12 a 11).

Liderado pelo armador Raulzinho, o Brasil voltou ligado e não demorou muito para passar à frente no placar. A Lituânia não deixou barato, e Paulius igualou tudo novamente. Porém, o ala Marquinhos estava impossível, e com um chute de três deixou a seleção em vantagem. Faltando 50 segundos, Raulzinho levou a vantagem para seis pontos e encaminhava a vitória. Mas em dois contra-ataques, o pivô Mindaugas, abaixou para dois pontos a diferença. Os europeus forçaram as faltas, Raulzinho em dois lances livres desperdiçou um e fez o outro. Depois da reposição, Mindaugas novamente tratou de deixar a diferença e um ponto. Os lituanos colocaram o Brasil mais uma vez na zona dos lances livres, Raulzinho repetiu o aproveitamento da jogada anterior para dar a vitória por 64 a 62 para a equipe da casa.

Fotos: Antonio Penedo (Mogi/Helbor) e Cairo Oliveira (Ge.com)


sábado, 30 de julho de 2016

Brasil passeia sobre a China e encara a Lituânia na decisão do Super Desafio BRA

Sem dificuldades, Brasil joga fácil, vence por 39 pontos de diferença, e agora faz uma prévia da estreia nos Jogos do Rio contra a Lituânia, neste domingo (31).

Por Guilherme Borges

A seleção brasileira masculina de basquete, atropelou a China por 91 a 52, em jogo válido pelo Super Desafio BRA, na tarde deste sábado (30), no Ginásio Hugo Ramos, em Mogi das Cruzes.

Avassalador, o Brasil impôs um ritmo forte e venceu a China por 91 a 62. (Foto: Antonio Penedo / Mogi-Helbor)

O jogo

O Brasil começou a partida optando pelo o jogo interno. Já a China, apostava nos lances de fora - sem muita efetividade. Sofrendo com os erros individuais, os chineses, proporcionavam o contra-ataque ao time brasileiro, que sem dificuldades, abriu 12 pontos de vantagem (12 a 0). Aos poucos, a China foi se encontrando dentro de quadra. A facilidade de jogar dentro do garrafão chinês “relaxou” o time verde amarelo, que poderia ter saído da parcial com um placar elástico se não fossem os erros na hora das conclusões. Destaque para a atuação do ala Alex, que saiu do banco para ser o cestinha do primeiro tempo com 11 pontos. Assim, o Brasil fechou o primeiro quarto em 18 a 10.

A segunda parcial começou com uma chuva de 3 pontos do Brasil, graças as mãos calibradas de Benite, Marcelinho Huertas e Hettsheimer, a seleção se manteve na frente do marcador. Aproveitando melhor as chances em relação ao período anterior, a China tentava impedir que o adversário abrisse uma larga vantagem, um esforço em vão. Fazendo valer a sua superioridade técnica em quadra, os comandados de Ruben Magnano, foram para os vestiários com uma folga de 27 pontos (49 a 22).

A volta do intervalo não trouxe novidades na dinâmica dentro de quadra. Voando e com uma defesa muito forte, o Brasil continuou a ampliar sua confortável vantagem, sem sofrer ameaças dos chineses - que continuavam perdidos dentro da “cancha”. Novidade entre os titulares, o pivô Augusto Lima,- que começou no lugar de Nenê, mostrou estar mais do que preparado, e foi cravando seu nome como o cara do duelo. O Brasil fez 22 a 11 e foi para o último período com 33 pontos de sobra, 69 a 33 (22 a 11).

Sem nada a perder, os chineses abusaram da ousadia nos 10 minutos finais. Teve de tudo, bola no estouro do cronômetro, belas bandejas e enterradas – o suficiente para fazer a alegria dos chineses presentes no Ginásio Hugo Ramos. Com o resultado na mão, Magnano aproveitou os minutos para rodar o time dentro de quadra. Mesmo com atletas considerados reservas, o Brasil fechou o jogo em 91 a 62.

No outro jogo: Valanciunas decide

No outro jogo do dia, a Lituânia, comandada por Jonas Valanciunas, venceu a Austrália por 81 a 68 e garantiu um lugar na decisão do Super Desafio BRA. Nem mesmo a boa atuação do ala australiano Joe Ingles (16 pontos), foi suficiente para frear o pivô do Toronto Raptors dono de 19 pontos e 8 rebotes. Agora, os atuais vice-campeões europeus enfrentam o Brasil, neste domingo (30), ás 14h30, na decisão. Os australianos encaram os chineses, ás 12h, na disputa pelo bronze. 




sexta-feira, 29 de julho de 2016

Com folga, Brasil vence Austrália no primeiro amistoso em Mogi das Cruzes

Com 29 pontos de vantagem no placar, seleção brasileira não encontra dificuldades para vencer os australianos no Ginásio Hugo Ramos.

Por Guilherme Borges

O pivô Nené Hilário sobe livre para fazer a bandeja. (Foto: Antonio Penedo / Mogi-Helbor)
Se a primeira impressão é a que fica, a seleção brasileira de basquete masculino, já conquistou a confiança do torcedor mogiano. Jogando pela primeira vez em Mogi das Cruzes, a equipe do técnico Ruben Magnano atropelou a Austrália por 96 a 67, em jogo amistoso, na noite desta quinta-feira (28), no Ginásio Professor Hugo Ramos.

O cestinha do duelo foi armador australiano Patty Mills com 18 pontos. Pelo lado brasileiro, grandes atuações do armador Raulzinho (17 pontos, cestinha pelo lado verde amarelo), dos alas Alex Garcia (13 pontos e 6 rebotes) e Marquinhos (13 pontos e 5 rebotes), e dos pivôs Rafael Hettsheimeir (12 pontos e 4 rebotes) e Nenê Hilário (10 pontos e 6 rebotes).

As duas seleções seguem em Mogi se preparando para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. No sábado, participam de um quadrangular – que também vai contar com a China e a Lituânia. Ás 12h, os australianos encaram os lituanos, e ás 14h30, é vez do selecionado canarinho enfrentar os chineses. Os dois vencedores jogam a final no domingo, às 14h30. Já os derrotados, fazem a preliminar antes, às 12h.

O jogo
A Austrália começou o jogo mais ligada, esbanjando precisão nos arremessos da linha dos três, e logo de cara abrindo sete pontos de vantagem. Apagado, o Brasil encontrava dificuldades para fazer simples. A reação brasileira veio das mãos de Marcelinho Huertas e Marquinhos, que emendaram uma sequência de belas jogadas, deixando o Brasil apenas três tentos do placar. As cestas da Austrália começaram a não cair. Inspirado, o armador Raulzinho, entrou bem no jogo, e foi fundamental para a virada no período. 21 a 19. 

O armador Raulzinho Neto (Foto: Cairo Oliveira / GE.com)
Com o placar apertado, os primeiros lances do segundo período apontavam um certo equilíbrio entre as duas equipes. Porém, não demorou muito para o Brasil passar à frente no placar. Raulzinho foi ditando o ritmo, e a seleção deslanchou dentro de quadra. A forte defesa brasileira dificultou a vida de Patty Mills, Dellavedova e cia, tanto que os “Boomers” – apelido da seleção da Oceania, fizeram somente 10 pontos na parcial, vencida pelo Brasil. 44 a 29 (23 a 10).

Na volta dos vestiários, o pivô Rafael Hettsheimeir, até então sem muito brilho, mostrou o porquê foi eleito o melhor pivô da última edição do NBB. Com um bom aproveitamento nas bolas de três e nos rebotes, o “5” do Bauru foi ampliando a vantagem brasileira. Os australianos até esboçaram uma reação, mas a diferença construída pelos comandados de Ruben Magnano, deixou a situação favorável para a equipe da casa. 64 a 52 (20 a 23).

Já entregue, a seleção australiana não teve muito o que fazer nos últimos 10 minutos, e mais errou do acertou. O time do Brasil aproveitou para fazer a festa do bom público que compareceu ao Hugão, com jogadas plásticas. Em uma parcial onde a técnica se sobressaiu a tática, o Brasil fechou o jogo em 96 a 67 (32 a 15).

Não pegou bem...
Uma situação curiosa aconteceu ao longo da partida. Aos gritos de “É Larry Taylor!”, a torcida mogiana protestava contra o corte do armador do Mogi Basquete dos 12 que vão ao Rio. Preterido pelo também armador Rafa Luz, do Flamengo, “o alienígena”, vivia expectativa de disputar sua segunda Olimpíada, mas ficou de fora. Por isso, em todas ás vezes que teve a posse de bola, Rafa Luz foi vaiado pelo público em tom de protesto contra a decisão de Magnano.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Sem sustos, Mogi Basquete vence o XV de Piracicaba pelo Paulista

Com Larry Taylor no comando do jogo, a equipe mogiana não encontra dificuldades para conquistar uma vitória tranquila fora de casa.

Por Guilherme Borges

Diferente da estreia contra Franca, onde precisou de duas prorrogações para vencer o jogo, na noite desta terça-feira (26), o Mogi Basquete venceu com folga o XV de Piracicaba por 82 a 59, em jogo realizado no ginásio Waldemar Blatkauskas, no interior do Estado.

Cestinha da partida com 21 pontos, Larry Taylor (centro), comandou a vitória do Mogi em Piracicaba (Foto: Antonio Penedo / Mogi-Helbor) 

Destaque para a atuação do armador do Mogi Larry Taylor, cestinha do duelo com 21 pontos. Vindos do banco de reservas, os alas Guilherme Filipin e Fabricio Russo, também atingiram a marca de dois dígitos com 16 e 15 pontos anotados respectivamente. O pivô Caio Torres - herói da vitória contra Franca, desta vez, tomou conta do garrafão pegando 11 rebotes.

Com o resultado, os mogianos conquistaram sua segunda vitória na competição. Já o time de Piracicaba, fez sua estreia no torneio. Na próxima rodada, o Mogi encara o América de Rio Preto no dia 3 de agosto, ás 20h, no ginásio professor Hugo Ramos, em Mogi das Cruzes. O XV enfrenta o Franca também no dia 3, ás 20h10, fora de casa.




segunda-feira, 25 de julho de 2016

Confiante, União Mogi trabalha de olho no título do Paulista Sub-20 da Segunda Divisão

Ausente nas duas última edições, o alvirrubro está de volta, de técnico novo e com planos ambiciosos.para a disputa do estadual.de 2016

Por Guilherme Borges

O técnico André Mathias garante: “Vamos entrar para brigar pelo título!”. É com essa meta que o União Mogi das Cruzes FC, depois de três anos, volta a disputar o Campeonato Paulista sub-20 da Segunda Divisão. Comandado pelo treinador André Mathias, auxiliar-técnico da equipe profissional, o time se prepara desde o mês de fevereiro.

- Teremos cerca de 10 atletas que disputaram o Campeonato profissional - e que integram o Sub-20, e alguns que disputaram a última Copa São Paulo também devem fazer parte do grupo. Após a Copinha, tivemos a oportunidade de avaliar muitos jogadores e reforçar diversas posições consideradas "carentes" no passado, encontramos boas soluções com atletas mais rodados e experientes para compor o elenco - disse o treinador.

André Mathias técnico do União
(Foto: Cairo Oliveira / ge.com)
O União Mogi está no grupo 4 ao lado da A.D Manthiqueira (Guaratinguetá), A.D Guarulhos (Guarulhos), Atlético Mogi (Mogi das Cruzes) e Barcelona EC (São Paulo). A estreia no alvirrubro será no dia 5 de agosto, ás 15h, fora de casa, contra a A.D Guarulhos.

- Caímos num grupo forte e teremos que batalhar muito pra atingir os nossos objetivos. O Manthiqueira tradicionalmente monta boas equipes de base. O Guarulhos faz boa campanha no Profissional e já vem treinando junto, formando um elenco forte. O Barcelona não fica atrás e sempre dá muito trabalho. O Atlético Mogi, um rival da cidade que já vem montando e trabalhando no elenco a alguns meses também - analisou André.

Das 32 equipes que participam do Campeonato Paulista da Segunda Divisão de profissionais, apenas 25 confirmaram suas inscrições. Os clubes foram divididos em cinco grupos de cinco equipes, e na primeira fase, se enfrentarão em turno e returno dentro de suas respectivas chaves. Avançam para a segunda etapa os três primeiros de cada, mais o melhor quarto colocado. Desta forma, os 16 classificados iniciarão o mata-mata, que terá quatro fases: oitavas de final, quartas de final, semifinal e final. As partidas vão acontecer sempre ás sextas e aos sábados, às 15h.

- O torcedor pode esperar uma evolução muito grande desse time, temos um elenco forte e muito competitivo - finalizou o comandante unionista.

Confira a tabela de jogos do União:
05/8 - 15h - A.D Guarulhos X União Mogi FC
13/8 - 15h - União Mogi FC x Atlético Mogi 
20/08 - 15h - Barcelona EC X União Mogi FC 
03/09 - 15h - União Mogi FC x A.D Manthiqueira 
10/09 - 15h - União Mogi FC x A.D Guarulhos 
17/09 - 15h - Atlético Mogi x União Mogi FC 
24/09 - 15h - União Mogi FC x Barcelona EC 
08/10 - 15h - A.D Manthiqueira x União Mogi FC

sábado, 23 de julho de 2016

Em jogo de duas prorrogações, Caio Torres brilha e garante a vitória do Mogi na estreia do Paulista

Em uma partida decidida depois de duas prorrogações, Caio Torres tem atuação de gala no tempo extra e garante a primeira vitória do Mogi no estadual.

Por Guilherme Borges

A Emoção, foi a grande protagonista na tarde deste sábado (23), no ginásio professor Hugo Ramos em Mogi das Cruzes. Os torcedores que compareceram ao Hugão, puderam acompanhar a vitória do Mogi das Cruzes Basquete sobre Franca por 81 a 75 em uma partida bem disputada, decidida somente após duas prorrogações.

Principal contratação dos mogianos para a temporada, o pivô Caio Torres, justificou o status de dono do garrafão e foi fundamental para o resultado -principalmente na prorrogação, com 22 pontos, sendo o cestinha do duelo.

Na próxima rodada, terça-feira, o Mogi Basquete vai até a cidade de Piracicaba encarar o XV de Piracicaba, ás 20h. O Franca recebe o Paulistano no dia 29, ás 20h10, no ginásio Pedrocão em Franca.

Mesmo atrás do placar durante boa parte do jogo os mogianos reagiram no fim e conquistaram a vitória (Foto: Guilherme Borges / Canelada Virtual)


O jogo
Cortado da seleção brasileira, Larry Taylor foi a grande novidade no quinteto inicial do técnico Guerrinha. Digno de um clássico do basquete nacional, Mogi e Franca, protagonizaram um jogo pegado no começo. Forte na defesa, os mogianos não tinham o mesmo aproveitamento no ataque. Já Franca, fez valer seu poder ofensivo da linha dos três com Alexey, César e Pedro para abrir uma vantagem de 10 pontos no marcador. Com o cenário totalmente desfavorável Guerrinha parou o jogo. O tempo técnico surtiu efeito e a equipe da casa conseguiu diminuir o prejuízo, e ir para o segundo período apenas cinco pontos atrás. Desta forma, os francanos levaram a melhor por 20 a 15.

Os primeiros minutos do segundo quarto esboçava uma reação do time da casa. Com bolas certeiras do ala Filipín, o Mogi foi diminuindo a diferença. Porém, os erros do quarto anterior voltaram a aparecer, dificultando a vida dos mogianos na partida. Franca acertou seu sistema defensivo e na base do “arroz com feijão” foi se impondo e controlando o ritmo do jogo. Com uma vantagem de 9 pontos, os francanos foram para o intervalo vencendo por 36 a 27.

Atrás do placar, Mogi voltou para o segundo tempo mais ligado, precisando mais do que nuca do brilho dos seus principais jogadores e do apoio da torcida. E foi assim, aliada as duas forças, o armador Larry Taylor e o pivô Caio Torres, foram conduzindo a reação mogiana dentro de quadra. A forte defesa do Mogi levava Franca aos erros. Mesmo melhor na parcial, Mogi foi para o último período três pontos atrás. 45 a 42 para os visitantes.

O empate do Mogi era questão de tempo. Logo na primeira bola do quarto período, da linha dos três, Caio Torres igualou a partida (45 a 45). Carrasco do Mogi na final do estadual de 2015 quando defendia São José, o ala Pedro - até então cestinha do jogo com 10 pontos, vinha fazendo a diferença a favor da equipe do interior. Repetindo os mesmos erros dos períodos anteriores, os mogianos foram ficando para trás novamente. Na contramão do adversário, Franca foi aproveitando as chances e voltou a abrir de 11 pontos de frente. Quando tudo se encaminhava para uma vitória tranquila dos visitantes, o Mogi despertou, e foi para o tudo ou nada. Com o cronômetro apontando 11 segundos para o fim, Shamell – em uma bola de três pontos, deixou tudo igual (62 a 62) levando a torcida ao delírio no Hugão. Com poucos segundos para tentar mudar a situação, Franca não resistiu a forte defesa mogiana, e o jogo terminou em 62 a 62 e a decisão ficou para a prorrogação.

Primeiros cinco minutos
Nos primeiros minutos da prorrogação, as equipes se alternaram na liderança do placar. A emoção novamente deu as caras nos segundos finais, quando Mogi vencia por 71 a 69. Após uma falta do pivô Caio Torres em cima do ala Pedro de Franca, o time do interior teve direito a dois lances livres. Pedro converteu os dois e deixou tudo igual levando o confronto para mais uma prorrogação.

Caio garante
No segundo tempo extra, brilhou a estrela do pivô Caio Torres. Com cinco pontos e um toco logo no primeiros minutos, fez abrir uma vantagem confortável no placar. Com uma marcação impecável como nos tempos de Paco García, os donos da casa não deram chances ao ataque francano. Assim, o Mogi conquistou a vitória por 81 a 75.