sexta-feira, 29 de julho de 2016

Com folga, Brasil vence Austrália no primeiro amistoso em Mogi das Cruzes

Com 29 pontos de vantagem no placar, seleção brasileira não encontra dificuldades para vencer os australianos no Ginásio Hugo Ramos.

Por Guilherme Borges

O pivô Nené Hilário sobe livre para fazer a bandeja. (Foto: Antonio Penedo / Mogi-Helbor)
Se a primeira impressão é a que fica, a seleção brasileira de basquete masculino, já conquistou a confiança do torcedor mogiano. Jogando pela primeira vez em Mogi das Cruzes, a equipe do técnico Ruben Magnano atropelou a Austrália por 96 a 67, em jogo amistoso, na noite desta quinta-feira (28), no Ginásio Professor Hugo Ramos.

O cestinha do duelo foi armador australiano Patty Mills com 18 pontos. Pelo lado brasileiro, grandes atuações do armador Raulzinho (17 pontos, cestinha pelo lado verde amarelo), dos alas Alex Garcia (13 pontos e 6 rebotes) e Marquinhos (13 pontos e 5 rebotes), e dos pivôs Rafael Hettsheimeir (12 pontos e 4 rebotes) e Nenê Hilário (10 pontos e 6 rebotes).

As duas seleções seguem em Mogi se preparando para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. No sábado, participam de um quadrangular – que também vai contar com a China e a Lituânia. Ás 12h, os australianos encaram os lituanos, e ás 14h30, é vez do selecionado canarinho enfrentar os chineses. Os dois vencedores jogam a final no domingo, às 14h30. Já os derrotados, fazem a preliminar antes, às 12h.

O jogo
A Austrália começou o jogo mais ligada, esbanjando precisão nos arremessos da linha dos três, e logo de cara abrindo sete pontos de vantagem. Apagado, o Brasil encontrava dificuldades para fazer simples. A reação brasileira veio das mãos de Marcelinho Huertas e Marquinhos, que emendaram uma sequência de belas jogadas, deixando o Brasil apenas três tentos do placar. As cestas da Austrália começaram a não cair. Inspirado, o armador Raulzinho, entrou bem no jogo, e foi fundamental para a virada no período. 21 a 19. 

O armador Raulzinho Neto (Foto: Cairo Oliveira / GE.com)
Com o placar apertado, os primeiros lances do segundo período apontavam um certo equilíbrio entre as duas equipes. Porém, não demorou muito para o Brasil passar à frente no placar. Raulzinho foi ditando o ritmo, e a seleção deslanchou dentro de quadra. A forte defesa brasileira dificultou a vida de Patty Mills, Dellavedova e cia, tanto que os “Boomers” – apelido da seleção da Oceania, fizeram somente 10 pontos na parcial, vencida pelo Brasil. 44 a 29 (23 a 10).

Na volta dos vestiários, o pivô Rafael Hettsheimeir, até então sem muito brilho, mostrou o porquê foi eleito o melhor pivô da última edição do NBB. Com um bom aproveitamento nas bolas de três e nos rebotes, o “5” do Bauru foi ampliando a vantagem brasileira. Os australianos até esboçaram uma reação, mas a diferença construída pelos comandados de Ruben Magnano, deixou a situação favorável para a equipe da casa. 64 a 52 (20 a 23).

Já entregue, a seleção australiana não teve muito o que fazer nos últimos 10 minutos, e mais errou do acertou. O time do Brasil aproveitou para fazer a festa do bom público que compareceu ao Hugão, com jogadas plásticas. Em uma parcial onde a técnica se sobressaiu a tática, o Brasil fechou o jogo em 96 a 67 (32 a 15).

Não pegou bem...
Uma situação curiosa aconteceu ao longo da partida. Aos gritos de “É Larry Taylor!”, a torcida mogiana protestava contra o corte do armador do Mogi Basquete dos 12 que vão ao Rio. Preterido pelo também armador Rafa Luz, do Flamengo, “o alienígena”, vivia expectativa de disputar sua segunda Olimpíada, mas ficou de fora. Por isso, em todas ás vezes que teve a posse de bola, Rafa Luz foi vaiado pelo público em tom de protesto contra a decisão de Magnano.

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