sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Põe na conta: Shamell brilha, Mogi vence o Paulistano, chega a sétima vitória e segue invicto no estadual

Inspirado, Shamell faz 29 pontos e comanda mais uma vitória do Mogi que segue invicto no torneio. A próxima parada é em Rio Claro, sábado (20, contra a equipe da casa.

Por Guilherme Borges

Cestinha da partida, Shamell voa para dois dos seus 29 pontos no jogo. (Foto: Antonio Penedo / Mogi-Helbor)
Invicto! É com esse status que o Mogi Basquete vai justificando o posto de melhor equipe do Campeonato Paulista de Basquete 2016. Na noite desta quinta-feira (18), os comandados de Guerrinha fizeram mais uma vítima na competição. Dessa vez, o Paulistano, do técnico Gustavo de Conti, foi presa fácil e com grande atuação de Shamell - cestinha do duelo com 29 pontos, os mogianos venceram por 93 a 88 e conquistaram a sétima vitória em sete jogos.

Com o resultado, O Mogi permanece na liderança com 14 pontos e na próxima rodada encara o Rio Claro, no sábado (20), ás 14h10, fora de casa. O Paulistano segue em terceiro, com 12 pontos, cinco vitórias e duas derrotas. O próximo compromisso do time da capital será no mesmo dia, ás 16h, contra o EC Pinheiros, no clássico paulistano.

O jogo

A partida no Hugo Ramos, começou truncada e com muitos erros para ambos os lados. Tamanho era o equilíbrio, que ninguém se distanciava no marcador. Os mogianos esboçaram abrir uma vantagem a partir dos cinco minutos de jogo pelas mãos do ala Shamell, mas o Paulistano tratou de frear o ímpeto do time da casa e continuar no páreo. Com este cenário de igualdade, o Mogi foi levou a parcial por 23 a 22.

O segundo período manteve a dinâmica da parcial anterior. A partida seguia pegada, as duas equipes mantinham uma forte defesa, e o placar não passava de um ponto de diferença. Aos poucos, o Mogi, foi aumentando a intensidade dentro de quadra e com um jogo de transição muito rápido no ataque não demorou para abrir oito pontos de vantagem. O Paulistano esbarrava na defesa do Mogi e pouco pontuava. Cestinha do primeiro quarto com 12 pontos, Shamell, era um verdadeiro “bate carteira” se destacando pelos roubos de bola. No ataque, Filipin e Tyrone, estavam com as mãos calibradas.  Melhor, os mogianos foram para os vestiários com 9 pontos de frente, 48 a 39 (25 a 17).

As dois times voltaram para o segundo tempo em um ritmo acelerado. O jogo era lá e cá, bonito de se ver, mas o Mogi continuou confortável à frente do marcador. Quem manteve a mesma pegada foi Shamell. De ponto em ponto, o norte-americano ia se consolidando como o “cara” da partida. O jovem time do Paulistano jogava no erro do adversário, a ideia até surtiu efeito em certos momentos, mas a experiência dos mogianos prevalecia, e em boas tramas a diferença no placar só aumentava. Assim, o Mogi foi para os 10 minutos finais vencendo por 72 a 62 (24 a 23).

No último quarto, o Paulistano foi para o tudo ou nada. Pelo lado do Mogi, o capitão Filipin estava com a mão fervendo, engatou uma sequência de seis pontos da linha dos três com direito até a lance de bonificação. Mesmo assim, o time da capital se manteve com chances, não deixando a vantagem mogiana ultrapassar os 10 pontos. Faltando três minutos para o fim, os mogianos estavam nove pontos na frente (84 a 75), o técnico Guerrinha pediu tempo. No volta, os visitantes não se amedrontaram e continuaram correndo atrás do prejuízo. Restando seis segundos para o fim, conseguiram cortar a desvantagem para apenas três pontos. No ataque do Mogi, o Paulistano fez a falta, e Shamell converteu os dois lances livres dando mais uma vitória ao Mogi por 93 a 88.

Faltou um.......

Um fato curioso antecedeu a partida entre Mogi e Paulistano nesta quinta-feira (18). Programado para ás 20h, o duelo começou com 22 minutos de atraso por conta de um problema com o trio de arbitragem. A caminho de Mogi, o carro de um dos árbitro escalados para o jogo, quebrou, e o homem do apito não chegou a tempo ao ginásio Hugo Ramos. Desta forma, coube ao presidente da federação Paulista, Enyo Correia, quebrar o protocolo e autorizar o início do confronto apenas com dois árbitros.

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