Avassalador, o Brasil impôs um ritmo forte e venceu a China por 91 a 62. (Foto: Antonio Penedo / Mogi-Helbor)
O
jogo
O Brasil começou a partida
optando pelo o jogo interno. Já a China, apostava nos lances de fora - sem
muita efetividade. Sofrendo com os erros individuais, os chineses, proporcionavam
o contra-ataque ao time brasileiro, que sem dificuldades, abriu 12 pontos de
vantagem (12 a 0). Aos poucos, a China foi se encontrando dentro de quadra. A
facilidade de jogar dentro do garrafão chinês “relaxou” o time verde amarelo,
que poderia ter saído da parcial com um placar elástico se não fossem os erros
na hora das conclusões. Destaque para a atuação do ala Alex, que saiu do banco
para ser o cestinha do primeiro tempo com 11 pontos. Assim, o Brasil fechou o
primeiro quarto em 18 a 10.
A segunda parcial começou com uma chuva de 3 pontos
do Brasil, graças as mãos calibradas de Benite, Marcelinho Huertas e Hettsheimer,
a seleção se manteve na frente do marcador. Aproveitando melhor as chances em
relação ao período anterior, a China tentava impedir que o adversário abrisse
uma larga vantagem, um esforço em vão. Fazendo valer a sua superioridade
técnica em quadra, os comandados de Ruben Magnano, foram para os vestiários com
uma folga de 27 pontos (49 a 22).
A volta do intervalo não
trouxe novidades na dinâmica dentro de quadra. Voando e com uma defesa muito
forte, o Brasil continuou a ampliar sua confortável vantagem, sem sofrer
ameaças dos chineses - que continuavam perdidos dentro da “cancha”. Novidade entre os titulares, o pivô Augusto Lima,- que
começou no lugar de Nenê, mostrou estar mais do que preparado, e foi cravando seu nome como o cara do duelo.
O Brasil fez 22 a 11 e foi para o último período com 33 pontos de sobra, 69 a
33 (22 a 11).
Sem nada a perder, os
chineses abusaram da ousadia nos 10 minutos finais. Teve de tudo, bola no
estouro do cronômetro, belas bandejas e enterradas – o suficiente para fazer a
alegria dos chineses presentes no Ginásio Hugo Ramos. Com o resultado na mão,
Magnano aproveitou os minutos para rodar o time dentro de quadra. Mesmo com
atletas considerados reservas, o Brasil fechou o jogo em 91 a 62.
No outro jogo: Valanciunas decide
No outro jogo do dia, a
Lituânia, comandada por Jonas Valanciunas, venceu a Austrália por 81 a 68 e
garantiu um lugar na decisão do Super Desafio BRA. Nem mesmo a boa atuação do
ala australiano Joe Ingles (16 pontos),
foi suficiente para frear o pivô do Toronto Raptors dono de 19 pontos e 8
rebotes. Agora, os atuais vice-campeões europeus enfrentam o Brasil, neste
domingo (30), ás 14h30, na decisão. Os australianos encaram os chineses, ás
12h, na disputa pelo bronze.
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